quarta-feira, 26 de outubro de 2016

MUSEU DA FARMÁCIA

A Farmácia Estácio era muito conhecida no Porto. Situava-se numa zona de muito fluxo de pessoas e tenha um chamariz: a balança falante. Uma pessoa subia à balança e o peso era dito por uma pessoa, que não se via. Essa pessoa encontrava-se escondida no piso inferior. As pessoas gostavam, parecia magia e chegavam a formar-se filas de pessoas, para se pesar. Esta novidade começou nos 40 do século XX e acabou em 1975, quando ocorreu um incêndio que pôs fim à farmácia. Felizmente que ela pode ser recuperada e encontra-se no Museu de Farmácia, mantendo-se a sua autenticidade, até nos medicamentos nas vitrinas, que são da época.



SANGRAR PARA UMA VIDA NOVA!


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Eu estou só. O gato está só. As árvores estão sós. Mas não o só da solidão: o só da solistência. Guimarães Rosa


As-Salamu Alaikum (QUE A PAZ ESTEJA SOBRE VÒS)



As-Salamu Alaikum (QUE A PAZ ESTEJA SOBRE VÒS)



Numa agitação telúrica
Vejo as intensidades da luta contra o nada
A preocupação que dói nas têmporas
Como tenazes.
A fragilidade da realidade
Procurando um lugar
Um outro lugar
Para uma vida de paz
Uma nova vida
Uma vida sonhada
Nas sombras do dia e da noite
Como uma magia de luz, nas sombras
Tão pouco real e tão dolorosamente desejada.

Um jardim, flores e frutos
O perfume dos damascos
O vento soprando os girassóis
Como uma melodia, que reencontra a infância
Os dias  inesquecíveis de Verão.
A serenidade da vida
Na  essência da vida leve.

É preciso ultrapassar
O desespero da pele arrepelada
Os olhos tristes e interrogativos
A fome e o frio
As ruínas da alma
Que o tempo possa ser transfigurado
As-Salamu Alaikum



Do  limiar de violência fatal
Das pedras que caiem
Esmagando corpos
rasgando veias.
As-Salamu Alaikum

ESTAÇÃO DE OVAR

Muitas das estações em Portugal foram construídas, com a inclusão de interessantes painéis de azulejos, cuja temática teve como objectivo mostrar as características da população local. São um riquíssimo património que a Refer está a recuperar.










domingo, 23 de outubro de 2016

Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

 



PARQUE DA CIDADE NO OUTONO - 5 (CHEGADA DO NEVOEIRO)








PARQUE DA CIDADE NO OUTONO - 4 (UM SOL TÉNUE)